Finalmente um tema que realmente merece uma polêmica - isso se não houver censura politicamente correta nos jornais: Steve Putnam, que no ano passado ganhou um dos mais importantes prêmios dados a cientistas políticos no mundo (não sabia que se premiava esse tipo de atividade), fez uma pesquisa que vai fazer os apologistas da diversidade engolirem em seco - como ele mesmo o fez, demorando cinco anos para divulgar seus dados, porque antes queria tentar descobrir uma solução para o problema apontado no seu estudo.
Professor de Harvard, ex-assessor de Jimmy Cartner, Putnam, quando recebeu o tal prêmio na Suécia - US$ 50 mil - confessou para um colunista do "FinancialTimes", John Lloyd, a verdade incoveniente de seu último trabalho acadêmico - a diversidade não colabora, mas degrada a cooperação entre os membros de uma comunidade. Ele chegou a esta conclusão depois de pesquisar 26.200 pessoas em 40 comunidades americanas. Ajustando os dados de acordo com as diferenças de classe, renda e outros fatores, sobrou o seguinte: quanto mais pessoas de culturas e etnias diferentes vivem na mesma comunidade, maior o aumento da desconfiança, menor a solidariedade com o seu vizinho e com as instituições que representam aquela comunidade - autoridades, jornais, líderes religiosos, e opr aí. Duas coisas aumentam em comunidades deste tipo, segundo Putnam: mais gente vê televisão e há mais marchas de protesto - o que não é algo para se comemorar, a não ser que você seja um ativista em busca de carreira política ou um diretor de programação de TV pensando em como baixar um pouco mais o nível para ganhar mais audiência
Um exemplo empírico desta desagregação, apontada pela pesquisa: Los Angeles, não por coincidência, o cenário do filme "Crash", ganhador do Oscar, que trata justamente da desconfiança entre negros, brancos, chineses, turcos, etc. Não por acaso, antes de a pesquisa ser revelada por Lloyd, ela só havia sido mencionada em 2001 em uma reportagem do "Los Angeles Times" com o título de “Love Thy Neighbor? Not in L.A.”
domingo, janeiro 07, 2007
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2 comentários:
E se, anos e anos no futuro, a diversidade se tornar algo parecido como uma comunidade "não-diversa"? Sempre é preciso haver um início. E inícios quase nunca são fáceis. Abs. Fiume
Muito boa...
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