Daqui onde estamos, parece que esses tumultos na França são o resultado do preconceito que "excluiu" os jovens pobres, não? De repente, a França parece estar sendo governada pela Klu Klux Klan e os tocadores de fogo em ônibus estão apenas se "exprimindo". Mas eu prefiro ficar com a análise de um amigo meu que morou muito tempo lá, conhece essa realidade e não é reprimido pela pressão social de parecer bonzinho - esta sim, uma pressão que realmente produz uma geração de excluídos: aqueles que pensam pela própria cabeça. Mas a análise dele, por um mail, está aí abaixo. Nem corrijo a linguagem mailzística, acho que estragaria o estilo:
"aqueles subúrbios têm um monte de conjunto amarelinho (irajá) só q cheio de árabe dentro. em paris tb tem bastante, nas áreas mais pobres. esses caras passam o dia vagabundeando e fazendo merda. tipo cuspir na cara de meninas desacompanhadas no metrô (amiga minha viveu isso), assaltar e agredir covardemente as pessoas (conheço cara q passou por isso) e eventualmente praticar agressão sexual contra mulheres desacompanhadas. são extremamente covardes e agressivos, tipo grupos de 7, 8 marmanjos contra uma ou duas vítimas. tem linha de metrô q as mulheres evitam depois de uma certa hora com medo de passar por esse tipo de perrengue. ou seja, esses narigudos tocam o maior terror por lá, mas ai de quem levantar o dedo contra eles, vão dizer q é perseguição, racismo, intolerância religiosa etc, e isso num país como a frança, sacumé, pega mal pacas. de qq forma, o q eu sempre disse é q essa situação social era um barril de pólvora, q um dia alguém, puto com essa situação, ia dar um tiro na cara de um árabe desses e a favela (no caso deles, os amarelinhos da vida, ou HLM, os BNHs deles) ia vir abaixo."
terça-feira, novembro 08, 2005
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