O pau comeu de novo em Cuba para os opositores de Fidel. Ontem, o Consenso Democrático, movimento que pede mais liberdade política na ilha, denunciou que na semapa que passou, na sede da revista Consenso, editada pelo grupo, por volta das 8 da noite, Leonardo Calvo foi agredido e ameaçado por um grupo de pessoas da chamada "brigada de resposta rápida" - um dos esquadrões governamentais resultantes da estatização das gangues juvenis por Fidel. Calvo foi atacado quando tentava ir embora do apartamento de Marta Cortizas e Eugenio Leal, integrantes do Conselho de Redação da revista. A "brigada" já havia durante oito dias mantido uma guarda para impedir que Calvo e outros integrantes da revista entrassem no apartamento do casal, usando a violência. "Nesta nova edição da Batalha das Idéias", diz o comunicado do Consenso, em um humor admirável para quem sofre o que eles sofrem, "a Manuel Costa rasgaram a camisa e Eugênio Leal, coordenador da Rede de Cidadãos por uma Mudança Tranqüila, foi golpeado no rosto".
Depois disso, não restou aos integrantes de Consenso chamar a polícia para tentar garantir o direito de ir e vir. A polícia chegou e atuou como se espera em uma ditadura totalitária: deteve Calvo, Cuesta e Eugênio Leal, por respectivamente 4, 5 e 6 horas. Foram liberados depois de serem autuados com uma advertência por "escândalo em via pública" e multados em 30 pesos.
sábado, dezembro 03, 2005
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